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‘Strategy brasileira’, Méliuz (CASH3) compra mais R$ 157 milhões em bitcoin (BTC)

23 jun 2025, 11:26 - atualizado em 23 jun 2025, 11:26
Méliuz
(Imagem: Meliuz/Divulgação)

O Méliuz (CASH3) informou ao mercado nesta segunda-feira (23) que realizou a compra de 275,43 unidades de bitcoin por US$ 28,61 milhões (aproximadamente R$ 157,355 milhões), um preço médio de US$ 103.864,38 por BTC.

No total, a companhia tem em posse agora 595,67 unidades de bitcoin, adquiridos a um preço médio de US$ 102.702,84 por token — o que dá pouco mais de US$ 61.177 milhões. Apesar do anúncio, as cotações de CASH3 mal se moviam. Acompanhe a cobertura de mercados ao vivo. 



Com isso, o Méliuz afirma não apenas ser a primeira Bitcoin Treasury Company do Brasil como também a maior detentora de BTC da América Latina, além de ser a 36º maior detentora da criptomoeda no mundo entre as companhias listadas.

“Uma Bitcoin Treasury Company tem como missão principal o acúmulo de Bitcoin de forma acretiva [isto é, cumulativa] aos seus acionistas, utilizando da sua geração de caixa e estruturas corporativas e de mercado de capitais para ampliar a exposição ao ativo ao longo do tempo”, diz o documento enviado ao mercado.

“Mais do que apenas alocar parte do caixa em Bitcoin como proteção contra a inflação ou desvalorização cambial, as Bitcoin Treasuries Companies têm como propósito atuar na maximização da quantidade de Bitcoin por ação”.

Métricas do Méliuz como uma empresa focada em bitcoin

Como uma Bitcoin Treasury Company, o Méliuz usa algumas métricas próprias do segmento de criptomoedas para avaliar a qualidade e retorno das reservas. Algumas delas são o Bitcoin Yield (BTC Yield), Bitcoin Gain (BTC Gain), Bitcoin US$ Gain (BTC US$ Gain), mNAV e mNAV Months to Cover.

O Bitcoin Yield (BTC Yield) mostra o quanto a quantidade de Bitcoin que uma empresa tem varia em comparação com o número total de suas ações, em um certo período. Basicamente, ele serve para ver se os acionistas estão, com o tempo, aumentando ou diminuindo sua participação em Bitcoin através da empresa.

No caso do Méliuz, o BTC Yield foi de 908% entre o primeiro e o segundo trimestre de 2025.

Já o Bitcoin Gain (BTC Gain) pega o BTC Yield (que é uma porcentagem) e transforma em uma quantidade real de bitcoins. Com isso, o investidor consegue ver exatamente quantas criptomoedas foram “adquiridas” pela empresa de fato. Assim, o BTC Gain do Méliuz foi de 415,1 bitcoin entre o 1T25 e o 2T25.

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O Bitcoin US$ Gain (BTC US$ Gain) converte esse valor em dólares americanos pelo preço de mercado do bitcoin. Essa métrica é utilizada para avaliar o impacto financeiro da aquisição de BTC nas contas da empresa. O BTC US$ Gain do Méliuz foi de US$ 42,89 milhões entre o 1T25 e o 2T25.

Já o multiple of Net Asset Value (mNAV) é a comparação do valor de mercado da companhia ao valor de mercado dos seus bitcoin em custódia (BTC NAV). Considerando o valor de mercado da ação CASH3 no fechamento da última sexta-feira (20), o mNAV do Méliuz está em 2,16.

Por fim, mNAV Months to Cover é um indicador que mostra quantos meses uma empresa levaria para justificar o preço mais alto de suas ações no mercado em relação ao seu valor real, considerando o ritmo em que ela compra mais Bitcoin.

Em linhas gerais, quanto menor esse número, melhor para os acionistas, pois significa que a empresa tem um potencial maior de gerar valor.

“Considerando o nosso mNAV atual de 2,16 e o BTC Yield apresentado desde a última aquisição de bitcoin, a Companhia apresentou um Months-to-Cover mNAV de 76 dias ou aproximadamente 2,5 meses”, diz o documento enviado ao mercado.

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