Carros

Carro mais vendido de 2022 volta a liderar emplacamentos em fevereiro

02 mar 2023, 16:45 - atualizado em 02 mar 2023, 16:45
Fiat Strada 2021
O Fiat Strada superou por pouco (Imagem: Divulgação/ Fiat)

O Fiat Strada superou o Chevrolet Onix para se tornar o carro mais emplacado em fevereiro, de acordo com o levantamento mensal da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

A picape teve 6.837 emplacamentos, contra 6.083 do hatch da Chevrolet. O sedan Onix Plus completa o pódio do mês com 5.125 saídas.

Desde 2021, a Strada ocupa o título de carro mais procurado pelos brasileiros. Em 2022, a picape compacta da montadora italiana emplacou 112.463 unidades, garantindo ao modelo mais de 80% de participação no segmento.

A versão de entrada da Strada 0 km sai por R$ 96.200. A nova geração conta com dois tipos de motor, sendo o Fire 1.4 de até 88 cv e o 1.3 Firefly de 109 cv.

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Venda de carros tem o pior fevereiro desde 2006

Segundo a entidade, o mês de fevereiro apresentou o pior ritmo de vendas para o mês dos últimos 17 anos. Foram 129,9 mil veículos emplacados, entre carros de passeio, utilitários de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus.

O número é um recuo de 1,9% em comparação a fevereiro do ano passado, considerado uma base já fraca por conta dos problemas de escassez mais pronunciados daquele período. Em relação ao mês de janeiro desse ano, o volume de vendas foi 9,1% menor.

Em seu comunicado mensal, o presidente da Fenabreve, José Maurício Andreta Júnior, preferiu destacar a resiliência do mercado de veículos, que, em sua opinião, caiu “apenas” 8,2% na passagem de janeiro para um mês com apenas 18 dias de venda.

Segundo Andreta, o feriado de Carnaval, além das fortes chuvas em São Paulo (o principal mercado do país) pioraram o cenário já penalizado pelo menor poder de compra do consumidor — consequência direta dos juros elevados no país.

No mês passado, empresários do setor de automóveis aproveitaram a ‘deixa’ do presidente Lula (PT), para criticar a Selic a 13,75%. Márcio Leite, presidente da Anfavea, argumentou que retomar o crescimento da indústria com a atual taxa, que chega a 30% para o consumidor final, seria “impensável”.