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StoneX eleva número de exportação de soja do Brasil, faz corte de 8 mi t para milho

01 jun 2021, 13:57 - atualizado em 01 jun 2021, 13:57
Segundo avaliação do grupo, o resultado poderia ter sido ainda mais elevado caso o clima não fosse mais seco nos primeiros meses do ciclo (Imagem: Pixabay)

O Brasil deverá exportar um volume recorde de soja em 2021, estimado em 85,5 milhões de toneladas, apontou nesta terça-feira a consultoria StoneX, que elevou a projeção em 500 mil toneladas ante a estimativa do mês anterior.

A projeção considera também uma maior oferta após redução temporária na mistura de biodiesel no diesel, o que impactou o processamento.

No ano anterior, o Brasil exportou cerca de 83 milhões de toneladas de soja.

A StoneX ainda manteve sua projeção de safra de soja em históricas 135,7 milhões de toneladas, ante 124,5 milhões no ano passado.

Segundo avaliação do grupo, o resultado poderia ter sido ainda mais elevado caso o clima não fosse mais seco nos primeiros meses do ciclo, afetando o potencial produtivo em Estados importantes.

“Mesmo com esse recorde, a situação do balanço de oferta e demanda mundial da oleaginosa não está folgada, com a nova safra dos EUA no centro das atenções”, disse a especialista de inteligência de mercado, Ana Luiza Lodi, em nota.

A empresa de análises elevou a estimativa de importação de soja pelo Brasil para 600 mil toneladas em 2021, apesar de ter reduzido o consumo interno em 500 mil toneladas, para 47,5 milhões de toneladas.

Milho

A consultoria também divulgou projeções menores para a segunda safra de milho do país, agora estimada em 62 milhões de toneladas, devido à seca.

Isso representa queda de 14,7% em relação ao número de maio e de 17,1% em comparação à safra anterior.

Mesmo diante de um cenário de significativa retração na disponibilidade do cereal no Brasil e em um quadro de preços muito fortalecidos, a demanda doméstica por milho segue firme, destacou a StoneX em nota.

Apesar da leve redução na estimativa de consumo interno da StoneX, para 71,5 milhões de toneladas, o volume ainda seria um recorde.

Já a importação do cereal foi elevada para 2,5 milhões de toneladas, enquanto as exportações foram reduzidas para 21 milhões, ante 29 milhões na previsão de maio.

“Ambas as alterações são reflexos da combinação entre a menor oferta de milho do país e os elevados preços pedidos pelo grão”, disse.

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