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StoneCo tem lucro ajustado 18% maior no 4º tri

18 mar 2025, 20:58 - atualizado em 18 mar 2025, 20:58
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(Imagem: Rafael Borges/ Money Times)

A processadora de pagamentos StoneCo apurou lucro líquido ajustado de R$665,6 milhões no quarto trimestre de 2024, um avanço de 18,1% sobre o mesmo período de 2023, em resultado acima do esperado pelo mercado.

Analistas projetavam lucro líquido de R$585,1 milhões para a companhia, segundo média das estimativas compiladas pela LSEG.

A receita total da StoneCo no quarto trimestre somou R$3,6 bilhões, um crescimento de 11,1% ano a ano e em linha com as previsões de analistas, impulsionada principalmente pela alta anual de 11,2% na receita de serviços financeiros.

Em paralelo, a empresa também divulgou suas projeções para o ano, esperando um lucro bruto ajustado acima de R$7,05 bilhões, o que representaria um crescimento de ao menos 14% ano a ano, e um lucro básico por ação ajustado acima de R$8,6 (+18%).

No quarto trimestre, o lucro básico por ação ajustado da StoneCo alcançou R$2,26, alta de 25,8% ano a ano.

“O crescimento anual superou a variação no lucro líquido ajustado em 1,4 vez”, principalmente devido às recompras de ações realizadas pela companhia durante o ano, disse a empresa, cujas ações são listadas nos Estados Unidos.

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Excesso de capital

A StoneCo, dona da empresa de software Linx, também disse que estima ter ao final de dezembro um capital excedente superior a R$3 bilhões.

“Esperamos devolver esse capital excedente aos acionistas ao longo do tempo, quando não estiverem disponíveis de imediato oportunidades de crescimento que agreguem valor”, afirmou o presidente-executivo, Pedro Zinner, no relatório de resultados.

O montante, segundo a StoneCo, é líquido dos R$1,6 bilhão distribuídos em 2024 por meio de recompra de ações e não considera “qualquer possível liberação de capital” resultante das discussões sobre a Linx, que está à venda.

A Totvs, que estava entre as interessadas na divisão de software da StoneCo, informou no final do mês passado que decidiu se retirar do processo.

reuters@moneytimes.com.br