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Stellantis projeta que, até 2030, eletrificados representarão 20% das vendas no Brasil; confira

29 maio 2024, 15:59 - atualizado em 29 maio 2024, 15:59
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Stellantis, dona de nomes como Fiat e Citröen, destacou investimentos em energia verde (imagem: REUTERS/Washington Alves)

Nesta segunda-feira (27), a Stellantis, dona de nomes conhecidos como a Fiat e Citröen, anunciou o investimento de R$ 3 bilhões em seu polo automotivo no Rio de Janeiro, em Porto Real.

A medida é a mais recente, mas não é a única. Anteriormente, a montadora havia anunciado um investimento bilionário em seu polo de Betim, em Minas Gerais, como parte de um pacote de recursos de R$ 30 bilhões direcionados ao Brasil entre 2025 e 2030.

Entretanto, os desenvolvimentos realizados também passam pelos investimentos em energia verde, sendo a empresa uma das integrantes do Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que prevê a descarbonização do setor automotivo.

Em respostas enviadas via assessoria de imprensa, a montadora afirma que a propulsão elétrica é uma tendência dominante no setor automotivo mundial, mas que é necessário olhar de forma atenta ao Brasil para se adequar ao cenário nacional.

Stellantis acredita em união entre etanol e eletrificação

A Stellantis afirma que “devido à sua matriz energética, o Brasil tem a oportunidade de fazer uma transição mais planejada e menos onerosa, aproveitando-se da gradual redução dos custos decorrentes da massificação da tecnologia”.

Dessa forma, o tempo utilizado poderia ser direcionado para o amadurecimento do processo de reindustrialização de outros segmentos da cadeira produtiva nacional.

A empresa cita como desafio a nacionalização da tecnologia necessária para os componentes dos veículos elétricos, que são produzidos fora do país.

Já como ponto que pode ser aproveitado, está a combinação entre o etanol e a eletrificação dos veículos, fazendo com que os automóveis produzidos sejam mais acessíveis ao público brasileiro.

De acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), o etanol, no Brasil, é responsável por 41,3% de participação na matriz de transportes.

A Stellantis também afirma que, nos últimos tempos, foi notada uma tendência em direção a um público mais preocupado com a sustentabilidade, de forma que mais investimentos em veículos que fornecem essa tecnologia são produzidos.

“A Stellantis projeta que, em 2030, todos os carros de suas marcas vendidos na Europa serão eletrificados, índice que será de 50% nos Estados Unidos e de 20% no Brasil”, afirma a montadora.

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