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Startups alemãs desenvolvem aplicativo para rastrear vírus

01 abr 2020, 18:50 - atualizado em 01 abr 2020, 18:50
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Os empresários trabalham com agências governamentais de saúde pública e telecomunicações que testarão a precisão do aplicativo antes de apresentá-lo ao governo para aprovação (Imagem: Pixabay/Free-Photos)

Um grupo de startups da Alemanha desenvolve um aplicativo que ajudará o governo a rastrear pessoas que foram expostas ao novo coronavírus e, futuramente, aliviar as restrições quando a pandemia começar a perder força.

As startups, que incluem a seguradora Wefox Group Services, a fornecedora de software Finleap e a plataforma de inteligência artificial Arago, anunciaram o aplicativo em um site lançado na quarta-feira.

A Arago, comandada por Chris Boos, consultor da chanceler alemã Angela Merkel, desenvolve a estrutura de privacidade do aplicativo, que mapeará contatos próximos de forma anônima, caso uma pessoa doente não consiga se lembrar de todas suas interações.

Os empresários trabalham com agências governamentais de saúde pública e telecomunicações – Instituto Robert Koch, Instituto Fraunhofer de Telecomunicações e Instituto Heinrich-Hertz – que testarão a precisão do aplicativo antes de apresentá-lo ao governo para aprovação, disseram pessoas a par do processo.

Se o governo der o sinal verde, o aplicativo poderá ser lançado já na próxima semana, disseram.

O governo busca uma maneira “tecnicamente possível e politicamente realizável” de usar a tecnologia para monitorar e interromper a cadeia de contágio, disse o Ministério da Saúde em comunicado por e-mail.

O governo acompanha o desenvolvimento de diferentes tecnologias, incluindo maneiras de determinar os contatos das pessoas contagiadas, disse o ministério.

O Instituto Robert Koch encaminhou as perguntas ao Instituto Fraunhofer de Telecomunicações, que não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Rastrear todos que entraram em contato com cada pessoa recém-infectada requer muito tempo e esforço das autoridades locais de saúde, disse o ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, em conferência de imprensa na terça-feira.

“Agora precisamos debater se podemos fazer isso com medidas puramente analógicas”, disse Spahn, “ou se isso seria muito mais rápido com medidas digitais, como informações de localização de telefones celulares”, disse o ministro, acrescentando que a última opção deve ser a mais eficaz.

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