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Standard Chartered planeja centenas de demissões globais

29 jul 2020, 16:55 - atualizado em 29 jul 2020, 16:55
Standard Chartered
O banco com sede em Londres elaborou listas de várias centenas de funcionários que planeja demitir (Imagem: Paul Yeung/Bloomberg)

O Standard Chartered deve iniciar uma nova rodada de cortes de empregos, juntando-se a rivais como Deutsche Bank e HSBC na retomada de demissões adiadas no início da pandemia.

O banco com sede em Londres elaborou listas de várias centenas de funcionários que planeja demitir e um programa de demissões deve começar, de acordo com uma pessoa a par da situação. A empresa emprega cerca de 85 mil pessoas.

“Um pequeno número de funções está sendo considerado redundante, em linha com nosso compromisso de transformar o banco e garantir sua competitividade futura”, segundo comunicado do banco. “Isso não é resultado de nenhum impacto da pandemia de Covid-19.”

Focado nos mercados da Ásia, África e Oriente Médio, o banco tem enfrentado pressão de investidores para reduzir custos e melhorar retornos para elevar o preço das ações.

Sob o comando do diretor-presidente Bill Winters, que comemorou seu quinto aniversário no banco no mês passado, o Standard Chartered passou por uma reformulação radical que encolheu a gerência e investiu bilhões de dólares para aperfeiçoar a tecnologia.

Os cortes de empregos no banco foram suspensos no início do surto de Covid-19, pois a instituição disse que não “pretendia fazer nenhuma demissão por causa da pandemia”. Aqueles que perderem o emprego continuarão sendo pagos até o final do ano, além de receberem uma indenização, de acordo com o comunicado.

Vários grandes bancos renunciaram às promessas iniciais de adiar demissões até a crise do coronavírus passar, à medida que o custo e a extensão da pandemia começam a ficar cada vez mais aparentes para os executivos.

Os locais provavelmente impactados incluem Londres, Nova York e Cingapura, disseram pessoas a par do plano.

O HSBC disse à equipe no mês passado que retomaria um plano para reduzir a força de trabalho em 35 mil pessoas, tendo originalmente dito que adiaria as demissões. O Deutsche Bank encerrou um hiato de demissões de funcionários em maio.

O Standard Chartered divulga balanço na quinta-feira. Analistas da Bloomberg Intelligence disseram que haveria um exame minucioso da base de custos do banco.

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