Agronegócio

Spread dos frigoríficos está robusto e segura originação mais cara de boi

01 nov 2019, 15:07 - atualizado em 01 nov 2019, 15:15
Boi continua morrendo mais caro para os frigoríficos e a tendência é se reformar mais ainda em novembro (Arquivo/Agência Brasil/Agência Brasil)

Com o boi Cepea rompendo os R$ 170,00 na quinta, mais que se confirma a @ firme acima dos R$ 175,00 em São Paulo, de animais comuns, já que o indicador da Esalq está sempre mais baixo que do mundo real, apesar da flagrante melhora das últimas semanas. A entrada do período do pagamento dos trabalhadores, mais a expectativa com o volume de dinheiro extra circulando com parte do 13º, influem nos negócios.

O spread dos frigoríficos fechou outubro com alta de 2,11%, o maior desde junho, quando foi de 4,21% – época com oferta boa, de safra atrasada, e prejudicada pela paralisação das vendas à China pelo episódio da vaca louca. O levantamento é da Agrifatto.

Os compradores precisam de abastecimento garantido, mesmo porque as exportações são crescentes. E novos frigoríficos habilitados à China, demandando mais matéria-prima.

Tudo cercado de quase nenhum pasto. Boi de confinadores e de semi-confinadores sai mais caro nessa época. Animais das águas vão demorar muito mais na atual temporada, coisa para janeiro em diante.

Oswaldo Furlan, um dos coordenadores do Grupo Pecuária Brasil (GPB), postou no grupo da AgroAgility boi com negócio a R$ 180,00, anunciado no Balizador do GPB. Mesmo sendo com prêmio China mostra que o aquecimento é forte.

Também houve relato de boi abatido hoje no Mataboi de Santa Fé a R$ 160,00, bem acima da referência da Scot também da quinta para Goiás. Nesta sexta (1), a empresa traz R$ 153,50 média de Goiânia e também, pelo segundo dia, alta em São Paulo, de R$ 167,00 (cash), livre de Funrural.

Goiás e São Paulo ainda estão com escalas de sete dias, de acordo com a Agrifatto, apesar do aperto que os frigoríficos estão tendo com os preços praticados. Escalas mais curtas no Mato Grosso do Sul, Tocantins, Pará e Rondônia.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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