Spinelli tem 3 novidades em portfólio mensal
A Spinelli apresentou três mudanças em sua carteira Top 10 para junho, mostra um relatório enviado a clientes nesta semana. “Assumindo as maiores tensões e piora do nosso cenário econômico, acreditamos que de maneira geral os números das companhias abertas devem apresentar forte queda de rentabilidade e geração de caixa no segundo trimestre de 2018, devido a prolongada greve dos caminhoneiros”, avalia o analista Glauco Legat.
O economista da casa André Perfeito avalia que as tensões políticas decorrentes da greve dos caminhoneiros são difusas e profundas, irão marcar o mês de junho e tendem a aprofundar ruídos já existentes no final do mês de maio. Ele vê alta probabilidade para câmbio testar R$3,75 por dólar este mês e cortou a projeção de PIB para este ano de 2,5% para 1,6%.
Mudanças
Legat explica que preferiu mais uma vez adotar um posicionamento mais conservador nas carteiras. “Tal alocação conservadora se dá mais uma vez por alocar uma exposição significante em empresas que se beneficiam de uma maior desvalorização cambial. Entretanto, diferentemente de outros meses preferíamos retirar parcialmente a nossa exposição ligada a empresas de commodities – CSN (CSNA3) e Braskem (BRKM5)”, pontua. A outra excluída foi a Ser Educacional (SEER3).
“Preferimos alocar em empresas mais defensivas, como a Ecorodovias (ECOR3), pela previsibilidade de geração de caixa, e a WEG (WEGE3), em função de sua exposição maior ao mercado internacional de bens de capital, beneficiando-se da desvalorização cambial estimada em nosso cenário macro”, diz o analista. Além disso, os papéis da BRF (BRFS3) voltaram a ser recomendadas. “Tal recomendação leva em conta a turbulência, já superada, em torno da eleição do novo conselho da BRF e reposicionamento estratégica da companhia”, conclui.
Veja a carteira: