S&P fecha em máxima recorde com suporte de Apple e ações de saúde
O índice S&P 500 atingiu uma nova máxima recorde de fechamento nesta terça-feira, impulsionado pelos papéis de Apple (APPL) e do setor de saúde, apesar de preocupações com o avanço da variante Delta do coronavírus terem ofuscado parte do brilho de uma temporada positiva de balanços corporativos.
Dez dos 11 índices do S&P operaram em alta, com as ações de energia se recuperando após terem sido afetadas por uma queda nos preços do petróleo.
“Mesmo que a pandemia continue conosco em diversos lugares, os fechamentos generalizados das economias não vão acontecer. E acho que isso demonstra que os padrões de consumo estão super fortes, o que é o fator que realmente mantém os mercados em alta”, disse Jamie Cox, sócio-gerente do Harris Financial Group em Richmond, Virgínia.
Apple avançou 1,26% após ter recuado na semana passada. Mas outras ações de pesos-pesados da tecnologia, incluindo Netflix (NFLX), Tesla (TSLA) e Facebook (FB), seguiram em território negativo, limitando os ganhos do Nasdaq.
Uma série de empresas norte-americanas, entre elas a produtora de materiais industriais Dupont e a Discovery, divulgaram resultados trimestrais acima das expectativas, mas suas ações caíram, com investidores realizando lucros em meio a “valuations” elevados.
O Dow Jones (DJI) avançou 0,8%, a 35.116,40 pontos, enquanto o S&P 500 (SPX) apurou alta de 0,82%, a 4.423,15 pontos, e o Nasdaq (US100) teve ganho de 0,55%, a 14.761,30 pontos.