S&P 500 VIX, o ‘índice do medo’, volta ao topo do risco, acima de 30 pontos
Depois de um grau de acomodamento dos temores sobre as ações mais negociadas do S&P 500, na sexta-feira, os reflexos das sanções contra a Rússia foram sentidos no mercado do Estados Unidos e os negócios de opções sobre os papéis desse índice voltaram a ficar em ponto mais nervoso.
O S&P 500 VIX circula em 30 pontos desde a segunda e, nesta terça (1), às 12 horas (Brasília), está em mais 6,10%, a 31,70 pontos.
30 pontos é considerado o limite máximo que expressa a volatilidade do mercado para os próximos 30 dias e, quanto mais alto, maior o risco.
Daí o apelido de ‘índice do medo”.
No dia da invasão da Ucrânia, 24, o VIX chegou a tocar a máxima de 37 pontos – praticamente se equivalendo a abril de 2020, no auge do risco da pandemia -, depois perdeu força e fechou em 30,32 pontos.
Ontem voltou ao teto, pela contaminação que está sendo vista pelo sufoco econômico imposto aos ativos russos, privados e públicos, na Europa e Estados Unidos, e à exposição das companhias e fundos ocidentais na Rússia, também alvos de sanções.
Além, naturalmente, do risco considerável de expansão da guerra, sem que Vladimir Putin demonstre ceder.