S&P 500 tem pior sequência de fechamentos desde o início da Covid-19
Apesar de sugerirem que dessa vez seria diferente, os índices acionários de Nova York mostraram novamente fraqueza e fecharam o pregão da terça-feira (27) sem direção única.
Ao fim do pregão, o Dow Jones firmou queda de 0,43%, o S&P 500 caiu 0,21% e o Nasdaq avançou 0,25%. Com o resultado do dia, o S&P 500 entra na pior sequência de fechamentos desde fevereiro de 2020.
Títulos soberanos rendendo cada vez mais
A liquidação de títulos da dívida pública americana (Treasuries) tem dificultado a possibilidade de qualquer recuperação dos índices de Nova York, o que acaba exercendo também efeito de âncora nas demais praças globais, como é o caso brasileiro.
Hoje, o Ibovespa perdeu 0,68%, voltando para os 108 mil pontos.
Após os títulos de 2, 3 e 7 anos romperem a barreira dos 4% de rendimento, são os títulos de 10 anos (T-notes) que devem alcançar a marca nos próximos dias, no que seria a maior taxa de rendimento desde 2010.
A súbita atratividade do mercado das Treasuries, alimentada pela política contracionista do Federal Reserve, coloca mais lenha na fogueira dos mercados acionários já em chamas.
Os três índices americanos já acumulam mais de 23% de perdas em 2022, em meio à aversão ao risco e proximidade de uma recessão na maior economia do mundo.
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