S&P 500 ronda máxima recorde com menor temor sobre Ômicron
Os principais índices de Wall Street subiam pela terceira sessão consecutiva nesta quinta-feira, após dados iniciais sugerirem que a variante Ômicron do coronavírus é menos grave do que o temido, melhorando o humor do mercado antes do fim de semana prolongado do Natal.
O S&P 500 estava perto de sua máxima recorde alcançada em 22 de novembro, numa sessão de ganhos amplos entre os setores, incluindo ações relacionadas a viagens altamente sensíveis a notícias relacionadas à pandemia.
As operadores de cassino Melco Resorts & Entertainment Ltd, Wynn Resorts e MGM Resorts subiam entre 1% e 6%, enquanto o índice S&P 1500 de companhias aéreas avançava 0,7%.
Dois fabricantes de vacinas disseram que seus imunizantes ofereciam proteção contra o Ômicron.
Isso depois de informações do Reino Unido sugerirem que a cepa pode causar proporcionalmente menos hospitalizações do que a variante Delta, apoiando conclusões alcançadas na África do Sul.
Funcionários da Organização Mundial da Saúde (OMS), no entanto, alertaram contra tirar conclusões firmes sobre a virulência da Ômicron.
À medida que investidores entram no novo ano após o que tem sido um excelente 2021 para os mercados de ações, espera-se que o impacto da variante Ômicron na economia global permaneça no foco.
O S&P 500 está a caminho de um ganho de 87% desde o fim de 2018, seu melhor desempenho de três anos em mais de duas décadas.
“Na verdade, 2022 será um ano melhor do que as pessoas estão prevendo”, disse Sam Stovall, estrategista-chefe de investimentos da CFRA Research.
Com os volumes de negócios mais reduzidos do que o normal antes do Natal e do Ano Novo, os principais índices de Wall Street caminhavam para encerrar em alta a encurtada semana.
Às 13:03 (de Brasília), o índice S&P 500 (SPX) ganhava 0,60%, a 4.724,88 pontos, enquanto o Dow Jones (DJI) subia 0,62%, a 35.975,35 pontos.
O índice de tecnologia Nasdaq Composite (US100) avançava 0,75%, a 15.638,19 pontos.