S&P 500 fecha em alta modesta antes de falas de Powell e dos próximos dados dos EUA
O índice S&P 500 fechou em alta modesta nesta segunda-feira, após devolver a maior parte dos ganhos que obteve durante o pregão, enquanto investidores se mostravam cautelosos antes do pronunciamento desta semana do chair do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, e o importante relatório de empregos dos Estados Unidos de fevereiro.
Mais cedo, os índices pareciam muito mais fortes com o Nasdaq ganhando mais de 1% antes de fechar em baixa. O maior impulso veio da fabricante do iPhone, Apple, depois que o Goldman Sachs iniciou sua cobertura da empresa com uma classificação de “compra”.
- Entre para o Telegram do Money Times!
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo. Clique aqui e faça parte!
Mas as ações devolveram ganhos anteriores, depois que os rendimentos do Treasury de 10 anos e do rendimento da nota de 2 anos subiram em relação a quedas iniciais, após dados mostrarem que novos pedidos de bens manufaturados nos EUA caíram menos do que o esperado em janeiro.
Rendimentos de títulos em alta tendem a pesar sobre as avaliações das ações, particularmente as de crescimento e de tecnologia, já que taxas mais altas reduzem o valor dos fluxos de caixa futuros.
O Dow Jones Industrial Average (DJI) subiu 0,12%, para 33.431,44 pontos. O S&P 500 (SPX) ganhou 0,07%, para 4.048,42 pontos. O Nasdaq Composite (US100) caiu 0,11%, para 11.675,74 pontos.
Entre os 11 principais setores industriais do S&P, seis terminaram o dia em alta. O setor de materiais, vinculado a commodities, foi o que mais caiu, em baixa de 1,7%, depois que a China estabeleceu uma meta de crescimento econômico abaixo do esperado para este ano, em torno de 5%.
O setor de tecnologia foi o que mais ganhou, com o maior impulso vindo da Apple, que fechou em alta de 1,9%. Outros fortes impulsos vieram de Microsoft, que subiu 0,6%, e da controladora do Google, Alphabet, que avançou 1,6%.
