S&P 500 e Nasdaq abrem em novos recordes com esperança de tratamento para Covid-19
O S&P 500 e o Nasdaq abriram em níveis recordes nesta segunda-feira depois que o órgão regulador de saúde dos Estados Unidos aprovou o uso emergencial de plasma sanguíneo em pacientes com Covid-19, notícia que se somou à possibilidade de o governo norte-americano acelerar uma vacina candidata.
As medidas vêm antes da Convenção Nacional Republicana, onde o presidente Donald Trump será nomeado para liderar seu partido por mais quatro anos, dando início à corrida que acaba em 3 de novembro, dia da eleição norte-americana.
A decisão da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA de usar plasma sanguíneo de pacientes recuperados foi comemorada por Trump um dia depois de ele acusar a agência reguladora de medicamentos de impedir o lançamento de tratamentos por motivos políticos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), no entanto, foi cautelosa sobre o tratamento, citando evidências de “baixa qualidade” de que ele funciona.
A Apple (AAP) ganhava 2,7%, ultrapassando 500 dólares por ação pela primeira vez, proporcionando o maior impulso para os três principais índices de ações.
Facebook (FB), Amazon.com (AMZN), Microsoft (MSFT) e Alphabet (GOOG) –controladora do Google— que, junto com a Apple representam quase um quarto da capitalização de mercado do S&P 500, subiam entre 0,9% e 3,5%.
Os setores de consumo discricionário, tecnologia e serviços de comunicação lideravam os ganhos entre os principais setores do S&P.
Também ajudava o sentimento a notícia de que o governo Trump está considerando acelerar uma vacina experimental contra Covid-19 que está sendo desenvolvida pela AstraZeneca Plc e pela Universidade de Oxford, para uso nos Estados Unidos antes da eleição.
Às 12:12 (horário de Brasília), o índice Dow Jones (DJI) subia 0,87%, a 28.174 pontos, enquanto o S&P 500 (SPX) ganhava 0,726489%, a 3.422 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq (NSXUSD) avançava 0,46%, a 11.364 pontos.