S&P 500 cai com ações de energia, mas se mantém próximo a recorde
O S&P 500 encerrou esta segunda-feira em queda, à medida que temores com a demanda por combustíveis em meio a um ressurgimento da pandemia de Covid-19 pressionaram ações de energia, embora o aumento nos rendimentos dos Treasuries tenha dado impulso a papéis do setor financeiro, mantendo o índice próximo de máximas recordes.
As ações de energia tiveram o pior desempenho entre os 11 principais setores do S&P, em queda de 1,48%, em linha com os preços do petróleo, uma vez que o aumento no número de casos de coronavírus e o potencial de novas restrições especialmente na China geraram temores com o cenário de demanda por combustíveis.
A China relatou mais infecções por Covid-19, enquanto os casos e hospitalizações pela doença nos Estados Unidos atingiram o maior patamar em seis meses, diante da disseminação da variante Delta.
Papéis do setor financeiro avançaram, apoiados por um salto no rendimento do Treasury de dez anos, que voltou a superar 1,30% e chegou ao maior nível desde 16 de julho, após um relatório de vagas em emprego em aberto nos EUA apontar mais evidências de uma recuperação no mercado de trabalho dos EUA.
“Em geral, entre as ações cíclicas, são as sensíveis à taxa de juros que vão celebrar essa normalização dos rendimentos mesmo que o normal seja 1,30%, frente ao patamar em que estávamos há uma semana, que era de 1,12%”, disse Art Hogan, estrategista-chefe de mercado da National Securities em Nova York.
O índice Dow Jones (DJI) caiu 0,3%, a 35.102 pontos, enquanto o S&P 500 (SPX) perdeu 0,093993%, a 4.432 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq (US100) avançou 0,16%, a 14.860 pontos.