Soja: USDA não mexe na oferta, insiste com demanda chinesa de 98 mi/t, e Chicago realiza lucros
Os números que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apresentou no começo da tarde de oferta e demanda da soja não apresentaram mudanças e não representarão nada nos indicadores da bolsa de Chicago nesta sexta (9) e nem na segunda.
A soja subia pela manhã, pouco mais cautelosa, mas seguindo as condições de exportações americanas para a China nos últimos três dias, o que talvez tenha ajudado os analistas do governo americano insistirem que os chineses comprarão ainda 98 milhões de toneladas de todas as origens.
Até novembro, foram 80 milhões
A seca na Argentina igualmente reforçou o grão nos últimos dias.
Sem alterações na produção e nos estoques, os traders resolveram realizar lucros. E assim deverá fechar, estando agora, às 15h30 (Brasília), em menos 0,50%, a US$ 14,79, o vencimento mais líquido, de janeiro.
O USDA reportou que a safra brasileira atingirá os 152 milhões de toneladas e a da Argentina em torno de 49,5 milhões/t.
Enquanto a oferta mundial em 22/23 ficará em 391,17 milhões de toneladas, apenas 1 milhão acima do registrado em novembro.
O dados referentes aos dois países da América do Sul eram aguardados pelo mercado e está alinhado, também, ao relatório do mês de novembro, igualmente aos estoques dos Estados Unidos pontuados em 5,9 milhões de toneladas.