Soja testa leve alta misturada por guerra e fundamentos; trigo e milho em mais um forte rali
Sem estar diretamente ‘envolvida’ na invasão da Ucrânia, a soja vem oscilando nos últimos dias entre aversão ao risco, na carona de outras commodities e fundamentos. Nesta quinta (3), enquanto o rali do trigo e do petróleo prossegue, ancorados diretamente na guerra, a oleaginosa testa reverter as perdas da véspera.
O milho tem um pé na crise, já que a Ucrânia é fornecedora, e outro na menor oferta da América do Sul, como a do Brasil depois da forte seca no Sul.
Informações do dia anterior, do USDA, relatam embarques de soja para a China, contra a pouca procura do grão brasileiro pela baixa disponibilidade da safra – com quebra e logística de colheita complicada em algumas regiões em razão das chuvas.
Às 7h45 (Brasília), o contrato para maio, no mercado futuro de Chicago (CBOT), vai moderadamente acima de 0,65%, com o bushel a US$ 16,75.
Para o trigo, na mesma passagem da manhã se rompendo na mesma bolsa, parece que o céu é o limite, depois das máximas anteriores. Esta em mais de 6%, a US$ 11,22, com as complicações do escoamento da oferta ucraniana e russa.
Nos negócios do milho o bushel de US$ 7,35 tem incremento de aproximadamente 1,5%, igualmente para liquidação em maio.