Soja tenta se manter no piso atual para aproveitar melhor a esperada decolagem da China
Sob vento contrário, a soja luta para se manter em um piso mais confortável para aproveitar melhor os preços puxados pela demanda mais expressiva de China que o mercado está esperando para os próximos dias.
As pressões da colheita americana (em 60%) e da semeadura no Brasil (em 41%) já encontram pouco mais de resistência por compras chinesas reportadas nos últimos dias, deixando com viés positivo moderado em Chicago, e devem melhorar mais a frente, prevê o analista Vlamir Brandalizze.
Com isso, a soja não perde a casa dos US$ 12/12,30, podendo sair mais forte quando os chineses acelerarem as importações dos EUA e Brasil.
Até os US$ 12,50 é um patamar de tentavia para o mercado buscar nessa fase inicial de taxiamento dos maiores consumidores da oleaginosa, avalia Brandalizze.
Nesta terça (19), às 9h10 (Brasília), os contratos mais curtos, novembro e janeiro estão, respectivamente, em mais 0,45%, US$ 12,27, e mais em torno de 0,75%, US$ 12,36.