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Soja tem fôlego para os US$ 15 antes que a oferta brasileira (mesmo com quebra) entre para valer?

28 jan 2022, 7:08 - atualizado em 28 jan 2022, 7:22
Soja
Colheita paranaense está andando e a consolidação de perdas confirma as previsões (Imagem: REUTERS/Roberto Samora)

Desde o dia 18 a constância de alta da soja é visível, com um ou outro dia de ajustes.

Na quinta alcançou o último teto mais alto atingido, de sete meses atrás, para fechar em US$ 14,48 o bushel.

Nesta sexta (28), ainda nas operações da madrugada em Chicago (CBOT), ensaia nova valorização. Está em mais 0,60%, a US$ 14,55, às 7 horas (Brasília).

Sempre levando em consideração as realizações de lucros no caminho da commodity, mais comuns aos derivativos que em outros ativos considerados de menor risco, a pergunta é se tem fôlego para buscar os US$ 15 antes que a oferta brasileira entre mais cheia.

Os ganhos atuais estão atrelados à perda acentuada da safra 21/22 no Brasil, cujo volume previsto deve girar em torno das 133 milhões de toneladas.

Algumas chuvas no Rio Grande do Sul, que ainda tem um restinho a ser plantado de soja, não deverá recuperar os prejuízos já causados.

A colheita do Paraná, em avanço, a quebra está sacramentada.

Mas, bem ou mal, vai ter oferta entrando mais firme de fevereiro em diante.

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