Soja tem fôlego para os US$ 15 antes que a oferta brasileira (mesmo com quebra) entre para valer?
Desde o dia 18 a constância de alta da soja é visível, com um ou outro dia de ajustes.
Na quinta alcançou o último teto mais alto atingido, de sete meses atrás, para fechar em US$ 14,48 o bushel.
Nesta sexta (28), ainda nas operações da madrugada em Chicago (CBOT), ensaia nova valorização. Está em mais 0,60%, a US$ 14,55, às 7 horas (Brasília).
Sempre levando em consideração as realizações de lucros no caminho da commodity, mais comuns aos derivativos que em outros ativos considerados de menor risco, a pergunta é se tem fôlego para buscar os US$ 15 antes que a oferta brasileira entre mais cheia.
Os ganhos atuais estão atrelados à perda acentuada da safra 21/22 no Brasil, cujo volume previsto deve girar em torno das 133 milhões de toneladas.
Algumas chuvas no Rio Grande do Sul, que ainda tem um restinho a ser plantado de soja, não deverá recuperar os prejuízos já causados.
A colheita do Paraná, em avanço, a quebra está sacramentada.
Mas, bem ou mal, vai ter oferta entrando mais firme de fevereiro em diante.