Soja tateia realização de lucros sobre a 6ª; trigo se recupera, mas milho permanece em baixa
Os grãos estão com interpretações divididas nas telas mais ativas de Chicago nesta manhã de segunda (19) e seguem a mesma volatilidade da semana anterior.
Hora é o peso do financeiro e riscos de recessão, como os que abalaram o trigo e o milho na sexta, hora é um pouco mais de fundamento, igual ao visto na soja no mesmo dia, que deu atrativo às compras.
Assim, com o dólar no mercado internacional abrindo em baixa e os índice futuros de ações nos Estados Unidos positivos – na rota contrária da sessão anterior – o risco está mais diluído neste horário, 7h35 (Brasília).
O recuo da soja de janeiro acompanha o do farelo, ambos em realização de lucros, respectivamente em 0,75%, a US$ 14,68, e menos 2,24%, a US$ 449, este no março.
No último dia da semana passada, o derivado da oleaginosa subiu com onda exportadora e visão mais branda sobre o endurecimento chinês no combate à covid. E atraiu o grão.
O trigo soft vermelho caiu na sexta mas avançou 2,6% na semana, após sequência de quedas. E volta a subir, um pouco mais forte neste horário, empurrado pelo espectro menos desfavorável ao consumo se mantendo o mercado financeiro menos arisco.
Está em mais 0,27%, a US$ 7,54, no vencimento de março.
O milho não consegue acompanhar a onda positiva do trigo. Sente mais o peso das preocupações sobre o consumo, ainda com mais pressão de oferta mundial mais volumosa. Cede 0,78%, a US$ 6,48 no contrato mais próximo, de março.