Soja sobe forte, mas se massa polar nos EUA não se confirmar volta para linha de baixa
Os traders e fundos saíram comprando a soja na Bolsa de Chicago na expectativa de manter as cotações da linha de alta caso de confirme a chegada de uma nova massa polar sobre as plantações dos Estados Unidos.
O jogo foi do mercado climático nesta sexta (30).
Os futuros na CBOT não voltaram para a casa dos US$ 16 o bushel, após as mínimas da semana, mas fecharam forte.
Os vencimentos mais próximos, maio e julho, escalaram mais de 30 pontos, acima de 2,30%, a se fixaram em US$ 15,71 e US$ 15,34, respectivamente.
Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, adverte que se o frio com geada ou neve não se confirmar – nos padrões de algumas semanas atrás, no invernal início de primavera americana -, a soja volta para a “linha de baixa”.
Por hora, os vencimentos se aproveitaram do risco pontual da safra americana. Se a nova onda polar confirmar os institutos de meteorologia, pegará plantios “bem adiantados, como em Illinois, acima de 25%, e Iowa, perto dos 15%”.
“E com muitas lavouras em germinação, que certamente morrerão”, acrescenta o analista.