Soja sobe em Chicago por preocupação com oferta e perspectiva de exportações dos EUA
Os contratos futuros da soja negociados na bolsa de Chicago subiram pela sétima sessão consecutiva nesta quarta-feira e atingiram seu maior nível em quase oito meses, com as previsões de uma colheita brasileira menor e uma demanda maior por suprimentos dos EUA, disseram traders.
A soja para março subiu 16,75 centavos, a 15,4525 por bushel, após atingir o pico de 15,64 dólares, uma máxima do contrato e o mais alto valor para um contrato mais ativo desde 10 de junho.
Observadores de safras estão reduzindo suas expectativas de colheita para a safra brasileira após o clima seco em importantes áreas de produção nesta temporada.
Já a demanda de exportação de soja dos EUA foi vista aumentando com a safra sul-americana menor e a moeda real do Brasil se firmando.
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) confirmou na quarta-feira que 380.000 toneladas de soja dos EUA foram vendidas a compradores não divulgados.
Foi o quarto dia consecutivo de anúncio de vendas, com quase 1,3 milhão de toneladas em vendas confirmadas nesse período.
O contrato março do milho fechou em baixa de 12,25 centavos, a 6,225 dólares por bushel, por vendas técnicas e realização de lucros.
O trigo caiu 14 centavos, a 7,55 dólares por bushel, o menor nível desde 18 de janeiro, por pressão de vendas técnicas e umidade benéfica para a safra dos EUA.