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Soja: só demanda chinesa pode tirar Chicago da cautela; logo mais, safra do Brasil entra no preço

17 ago 2021, 9:51 - atualizado em 17 ago 2021, 9:54
Soja no porto de Paranaguá
Demanda chinesa por soja faria a diferença para cima dos preços em momento de cautela (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Há várias sessões a soja tem transitado com variações tímidas em Chicago, com o mercado esperando a definição da safra dos Estados Unidos. E não está sendo diferente nesta terça (17), inclusive em reação positiva modesta depois da divulgação, na véspera, de menor qualidade das lavouras.

O USDA divulgou queda de 60% para 57% nas condições de boas e excelentes das lavouras, mas faltando pouco para completar a formação de vagens, menos de 20% dos campos, os agentes ficam cautelosos à espera dos números finais, em começo de setembro.

Pelo lado da demanda, a China administrando as importações implica em menor força dos preços, o que pode melhorar caso haja alguma novidade, segundo o analista Vlamir Brandalizze.

Outro fator de cautela, inclusive dos chineses, explica ele, é que logo mais vão entrar nos preços as primeiras estimativas da safra brasileira 21/22, que deverá começar a ser plantada no final de setembro, enquanto ainda restam pouco menos de 30 milhões de toneladas da soja velha (20/21) para ser vendida.

Por hora, às 9h50 (Brasília), o vencimento de novembro na Bolsa de Chicago está em mais 0,45%, a US$ 13,74 o bushel.

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