Soja se recupera em Chicago apesar de previsão de colheita recorde nos EUA
Os contratos futuros da soja de Chicago subiram na sexta-feira, com os traders questionando uma previsão surpreendentemente grande de safra recorde e se concentrando no clima de agosto, já que os dias quentes e secos recentes ameaçam as principais áreas de cultivo dos EUA.
Antes de fecharem em alta, os futuros da soja caíram acentuadamente após o Departamento de Agricultura dos EUA prever na sexta-feira que os produtores de soja dos EUA obteriam uma colheita recorde ainda maior do que a prevista anteriormente.
Embora o clima seco tenha atingido duramente os campos de soja em algumas fazendas a oeste do rio Mississippi, os rendimentos em Estados como Illinois, Indiana e Ohio compensariam qualquer problema climático, disse do USDA.
No entanto, a previsão de sexta-feira é baseada nas condições das safras dos EUA em 1º de agosto, “e houve muito calor e secura nos últimos 12 dias”, disse Ted Seifried, vice-presidente do Zaner Group.
Os investidores se voltaram para a previsão do USDA para uma produção de milho dos EUA, que veio menor do que o esperado, especialmente no Sul, devido ao clima adverso durante períodos críticos de desenvolvimento.
“O relatório do milho foi um pouco altista”, o que ajudou a apoiar os futuros de milho e soja no dia, disse Don Roose, presidente da US Commodities, com sede em Iowa. “O comércio simplesmente não se sente confortável com esses números de rendimento (da soja).”
O contrato mais ativo da soja em Chicago fechou em alta de 5,75 centavos, a 14,5425 dólares, depois de cair para 14,1525 mais cedo na sessão.
O milho terminou com alta de 14,50 centavos, a 6,4225 dólares por bushel, o maior nível desde 11 de julho. E o trigo CBOT terminou em queda de 4,75 centavos, 8,06 dólares por bushel.
Entre para o grupo do Money Times no Telegram!
Você acessa as notícias em tempo real e ainda pode participar de discussões relacionadas aos principais temas do Brasil e mundo. Entre agora para o nosso grupo no Telegram!
Link: https://t.me/MoneyTimesBR