Soja se firma em Chicago em meio à preocupação com seca na Argentina
A soja de Chicago subiu nesta segunda-feira, sustentada pela preocupação de que as safras danificadas pela seca na Argentina possam enfrentar mais tempo seco.
O trigo subiu um pouco depois de atingir máximas de quatro semanas no início da sessão, devido aos temores de que uma onda de frio nos cinturões de grãos dos EUA possa causar danos às safras, enquanto possíveis escaladas na guerra Rússia–Ucrânia também sustentaram os preços.
A soja mais ativa da Bolsa de Chicago subiu 25,75 centavos, para 15,3525 dólares por bushel, depois de atingir 15,38 dólares, a maior alta desde 18 de janeiro.
O trigo subiu 2,5 centavos de dólar para fechar a 7,5250 dólares por bushel, depois de atingir 7,6250 dólares, o maior valor desde 4 de janeiro.
O milho ganhou 0,75 centavos a 6,8375 dólares por bushel.
“Os grãos estão de olho no clima do Sul do Brasil e da Argentina, que está secando novamente”, disse Jack Scoville, analista de mercado do The Price Futures Group.
As condições de seca em toda a Argentina continuam prejudicando a produção de soja, já que as previsões novamente se tornam secas, apesar das chuvas recentes que ajudaram no desempenho da safra.