Soja: realização de lucros em Chicago ignora menor risco global e compras chinesas nos EUA
A soja está fora do maior apetite por riscos observados nos movimentos de outros ativos nas principais praças de negociações globais, com pandemia menos alarmista e possibilidade de vacina chegando. A commodity caminha para fechar a terça (21) realizando lucros na Bolsa Mercantil de Chicago (CBOT).
O start foi o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado no fim da segunda, que praticamente manteve as condições qualitativas da safra dos Estados Unidos, em 69% das lavouras (até dia 19), 1% acima do divulgado anteriormente.
“Se tivesse caído, não haveria a realização de lucros”, informa Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. A especulação apostava em queda da qualidade para 67%.
O mercado está devolvendo, portanto, cinco pregões seguidos de altas, com leve aumento das baixas sobre as verificadas mais cedo.
Agora, 10h25 (Brasília), os contratos mais líquidos, agosto e setembro, recuam entre 0,60%/US$ 8,97 e 0,70%/US$ 8,90, respectivamente.
E, inclusive, ignoram novas aquisições chinesas da oleaginosa dos Estados Unidos, reportadas também pelo USDA, que normalmente injetam preços.