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Soja: plantio atinge 96% no RS, que começa colheita de milho, diz Emater

26 dez 2024, 17:20 - atualizado em 26 dez 2024, 17:20
soja milho biden
(Imagem: Reuters/Agustin Marcarian)

O plantio de soja no Rio Grande do Sul atingiu 96% da área total projetada até a última segunda-feira (26), avanço de dois pontos percentuais em relação à quinta-feira da semana passada, informou nesta quinta boletim da Emater.

“As lavouras apresentam excelente desenvolvimento, impulsionado pela alta luminosidade e pelos níveis razoáveis de umidade no solo. As plantas em fase vegetativa (96% da área de cultivo) demonstram emissão expressiva de ramos laterais e fechamento entre as fileiras adjacentes, indicando vigor satisfatório”, destacou a empresa de assistência técnica.

O Rio Grande do Sul, um dos três maiores produtores de soja do Brasil, está terminando de plantar suas lavouras da safra 2024/25 enquanto outros Estados do país, como o Mato Grosso, já estão perto de começar a colheita.

O ritmo de plantio gaúcho está à frente da mesma época do ano passado (91%) e da média histórica para o período (92%).

Nas lavouras de cultivares precoces, semeadas na primeira quinzena de outubro, observa-se o início da floração, fase que responde por 4% dos cultivos, conforme o relatório.

“A partir desse estágio, a demanda hídrica aumenta significativamente, o que traz preocupação em função da distribuição irregular e dos baixos volumes de chuva ocorridos nas primeiras três semanas de dezembro, especialmente no Centro e Oeste do Estado”, disse a Emater.

Segundo a empresa ligada ao governo do Estado, os prognósticos para os próximos sete dias indicam chuvas irregulares por todo o Estado “com acumulados de baixos volumes principalmente em áreas do Oeste, Noroeste e Centro do território gaúcho”.

Os volumes podem chegar a até 10 mm acumulados na semana, enquanto muitas áreas da parte leste não terão chuvas até o dia 1º de janeiro, segundo mapa meteorológico apresentado pela Emater.

A produção de soja gaúcha está estimada em 20,3 milhões de toneladas, o que seria um crescimento de 3,5% na comparação com a temporada passada, segundo estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

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reuters@moneytimes.com.br
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