Soja mira a resistência do dólar de olho na Selic. Mais 150 pontos base ou até +200?
A soja é, no momento, o principal ativo do agronegócio que a essa altura mira só o câmbio no Brasil.
O real desvalorizado ajuda atrair a China, no momento que o Brasil ainda tem em torno de 9 a 10 milhões/t para ser escoada antes da chegada da colheita nova, a partir de janeiro.
Nesse ponto, a definição da nova taxa Selic, que o Copom definirá até quarta, entrou na agenda.
Nas últimas elevações dos juros básicos, não houve queda do dólar. A sequência de deterioração do cenário econômico não ajudou a entrada de divisas, que forçaria a queda da taxa.
No último encontro do Banco Central do ano, as apostas estão na repetição dos +150 pontos base, com a Selic indo a 9,25%.
Mas as opções do Copom negociadas na B3 (B3SA3) mostram aumento das apostas quanto a +175 e até +200 pb.
Como é comum nas vésperas do Copom, em momento de viés de alta dos juros, o dólar recua (como nesta passagem da manhã, 0,26%/R$ 5,67).