Soja, milho, algodão e açúcar: resultados de hoje podem dar em ajustes na 5ª (21)
Todas as commodities agro de interesse direto do Brasil fecharam com valorizações, exceção para o suco de laranja e cacau, mas pelo menos soja, mais o óleo e o farelo derivados, milho, algodão e açúcar carregam potencial para ajustes de baixas nos negócios da quinta (21) no mercado internacional.
Contra fundamentos setoriais de pressão, fora o algodão foram empurradas para cima pela alta do petróleo, além do que saíram desta quarta com ganhos fortes. Menos o adoçante, com elevação moderada.
No caso do complexo soja, o óleo avançou mais de 3,49% no contrato de dezembro, atraindo o grão in natura e o farelo, respectivamente em mais 1,495 (US$ 12,46, no novembro) e 1,84% (US$ 328,55).
A oleaginosa, como se sabe, está tendo mais oferta da safra americana, e bons estoques relatados, e a semeadura brasileira segue em bom ritmo também. E a demanda chinesa ainda não explodiu.
Mais ou menos parecido é o caso do milho. Safra americana boa, colheita acelerada e inventários mundiais maiores.
O cereal, por exemplo, subiu 1,87% em Chicago hoje, indo o vencimento de dezembro a US$ 5,39.
Para o açúcar, prevalece a pressão das entregas indianas, em safra cheia, e o viés das chuvas no Brasil, melhorando as projeções da nova safra.
O adoçante subiu 0,69% no março/22, para 19 cents de dólar por libra-peso.
Já o algodão escalou fortes 2,19%, voltando aos 110 c/lp.