Soja mantém volatilidade e cai com ajustes à espera do USDA de oferta e demanda
A volatilidade excessiva da soja, com muitas variações bruscas desde o mês passado, nesse clássico período de transição entre a safra brasileira e a dos Estados Unidos, marcou novamente o pregão desta quarta na Bolsa de Chicago (CBOT).
O dia terminou com os contratos em baixa, revertendo a tabela positiva da manhã, que parecia seguir as duas últimas sessões de altas, no qual traders e fundos saíram para correções técnicas.
O maio caiu 10 pontos, em torno de 0,75%, a US$ 14,08/bushel, o julho 8,2 e agosto 4,6, como os demais vencimentos até agosto de 2022 também recuaram.
O relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vem aí esta semana, com expectativa de redução dos estoques americanos de soja (e do milho), segundo Adriano Gomes, da AgRural.
Em paralelo, Marlos Correa, da InSoy Commodities, observou que as cotações hoje sentiram alguma pressão do início do plantio no Sul dos Estados Unidos, sem problemas agudos relatados.
Além de uma semana meio morna das compras chinesas, complementa Correa, que não crê em novidades do USDA em relação ao último relatório de março.