Soja: fundos desaceleram por cautela ante potencial expressivo de área no EUA
Os vencimentos futuros mais curtos da soja estão sendo operados com muita cautela nesta terça-feira (29). Poderiam até acusar um avanço firme, dadas as últimas informações, mas os fundos estão evitando ficar comprados caso se confirme, amanhã, que a safra dos Estados Unidos tenha mais 1,8 milhão de hectares plantados.
Faltando 35 minutos para o fechamento da bolsa de commodities de Chicago, o julho e o agosto se movimentam 2 pontos no positivo, US$ 13,59 a US# 13,39 o bushel.
Uma oferta bem mais cheia, elevando a 35,4 milhões/ha, sobre as 33,6 milhões/ha da safra anterior, conforme muitos analistas esperam do relatório do USDA, pressionaria mais as cotações.
E anularia as estimativas divulgadas ontem quanto à qualidade da soja, a partir de lavouras boas (10%) e excelentes (50%), pouco abaixo do que o mercado aguardava. Na safra 20/21, a soma dos dois patamares deu 70%.
Esse fundamento, mais ainda alguns problemas com seca em calor em estados produtores importantes, pegando lavouras 100% plantadas em germinação e, um pouco menos, em florescimento, dariam razões para sustentação de altas mais expressivas.
Na segunda, variaram entre 2% e 2.60%, na comparação com as perdas acumuladas na semana anterior.