Soja a caminho dos US$ 12 por clima errático no Brasil e estoques baixos nos EUA
As duas posições mais negociadas da soja em Chicago estão carregando um prêmio climático pelas chuvas irregulares em boa parte das plantações brasileiras e renovam a sequência de alta desde o dia 13.
Mercado especula prejuízo à produção do grão na safra atual, recém-plantada.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), inclusive, chama atenção para tempo mais seco na semana que vem, no Centro-Sul a partir de terça, e em partes do Centro-Oeste, na quinta.
Mas além do clima errático, após um período de intenso calor e seca, que atrasou o plantio da safra, o analista da AgRural, Adriano Gomes, classifica os estoques baixos do grão nos Estados Unidos.
Como o fim da soja disponível no Brasil, os chineses se voltaram exclusivamente para as compras no mercado americano.
E expectativas de novas aquisições também ajudam a amarrar as cotações na CBOT quase às portas dos US$ 12 o bushel.
O contrato de janeiro, nesta quarta (18), às 14h30 (Brasília), segue em mais 16 pontos, US$ 11,86, e o março (mesmo com a safra brasileira 20/21 entrando) está também com a mesma variação e cotação.
Na véspera, as elevações ficaram entre 16,25 e 14 pontos, respectivamente 1,41% e 1,21%.