Soja espera relatório do USDA perseguindo as máximas de 10 anos em Chicago
A soja vinha testando ajuste até que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgasse, nesta sexta (10), dados de estoques, combinados com informações da demanda, mas está em rigorosa estabilidade dentro das máximas de 10 anos alcançadas na véspera.
Por ora, os contratos julho e agosto estão devolvendo uma pequena parcela dos ganhos da quinta.
Respectivamente, descem 3,6 pontos, a US$ 17,65, e 3,2, a US$ 16,76, ao redor das 9h10 (Brasília).
Sabe-se que os armazéns americanos estão em níveis baixos, nas análises médias do mercado, inclusive porque a venda de soja brasileira está bem abaixo dos anos anteriores, com os produtores esperando preços melhores.
Pontualmente, os negócios deslancham, como nos últimos dias, quando o dólar no Brasil subiu e Chicago avançou.
Por outro lado, ainda a China não deslanchou suas encomendas de soja, conforme é esperado pelos traders, de modo a garantir suas necessidades básicas.
Ao largo dos fundamentos, que serão divulgados às 13 horas do Brasil, tem os fatores guerra na Ucrânia e o comportamento dos mercados financeiros estão.
O dólar index, nesta passagem, está em alta e os índices futuros de ações nos EUA estão em baixa, revelando certa aversão ao risco, na medida em que, também, o petróleo sobe para US$ 124, mais 0,80%.