Soja em ritmo de quermesse por preço e na conversão em real (em tese) atrai compradores
Soja barata na praça.
Na prática, pode atrair compradores.
A debandada de posições da terça em Chicago, com perdas acentuadas em mais de 60 cents, e o dólar cotado a mais de R$ 5,40, deixam essa brecha de oportunidade, inclusive para as indústrias no mercado doméstico.
Quanto aos chineses, que andam apreciando à distância toda essa volatilidade, que já ocasionou três fortes derretimentos da soja, é outra história. Necessidade eles têm, mas se encontram bem abastecidos para saírem desabalados no mercado e estimularem novas altas.
Mas só os próximos dias vão dizer.
Mesmo que haja algum ajuste sobre preços muito deprimidos, como também ocorreu nas últimas vezes, o motor de subida partirá de um piso muito baixo.
Precisaria de alguns fatores muito fortes para haver uma recuperação expressiva para tirar os vencimentos de agosto bem acima dos US$ 15 e os dois outros de 2022 voltarem a romper bem os US$ 14.
Entre esses, uma virada muito grave do clima nos Estados Unidos, revertendo a perspectiva de oferta, que foi o que derrubou os ativos ontem, contrariando as projeções a respeito do USDA, segundo as quais poderia encurtar o volume da próxima safra americana.
E, naturalmente, uma demanda explosiva – com a China na ponta – seria o segundo fator a forçar recuperação.
Agora, às 8h45 (Brasília), desta quarta (13), os contratos estão praticamente estáveis, em altas torno de 0,03%, de US$ 14,68 no agosto a US$ 13,63 no novembro.
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