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Soja e trigo caem após sessão volátil; riscos de seca pesam

26 set 2024, 18:08 - atualizado em 26 set 2024, 18:08
soja trigo
(Foto: Reuters/Jorge Adorno

A soja de Chicago enfrentou negociações extremamente voláteis nesta quinta-feira (26), chegando a tocar um novo pico em dois meses antes de fechar em baixa, em meio a questões sobre a demanda de exportação e os impactos da seca no final da temporada nos rendimentos das safras dos Estados Unidos, disseram operadores.

Os futuros do trigo caíram, com vendas de exportação semanais fracas pesando sobre os preços e traders ajustando suas posições antes de dois importantes relatórios do governo, segundo analistas de mercado.

Já os futuros do milho caíram devido aos números fracos de exportações semanais, apesar da notícia de uma segunda venda relâmpago de milho dos EUA para o México, afirmaram analistas.

O contrato mais ativo da soja na bolsa de Chicago (CBOT) caiu 12,25 centavos de dólar, a 10,41 dólares por bushel. Antes, atingiu 10,6475 dólares por bushel, superando a máxima de dois meses alcançada mais cedo esta semana.

O trigo CBOT terminou em queda de 5 centavos de dólar, a 5,8425 dólares o bushel, enquanto o milho caiu 2 centavos, para 4,1325 dólares o bushel.

Traders disseram que estão à espera do resumo anual de grãos pequenos e os relatórios trimestrais de estoques de grãos do Departamento de Agricultura dos EUA na segunda-feira.

Embora as notícias sobre as medidas de estímulo econômico chinesas tenham apoiado os preços da soja no início da sessão, os operadores não conseguiram se livrar do sentimento baixista que tem pairado sobre o mercado de soja nos últimos meses, de acordo com os traders.

“Não está claro o que tudo isso significa para o mercado de grãos no curto prazo”, disse Angie Setzer, da Consus Ag Consulting.

A seca tem atrasado o início da campanha de plantio de soja no Brasil, embora operadores digam que as chuvas do próximo mês podem permitir que o trabalho no campo comece a tempo.

Enquanto isso, as taxas de semeadura de trigo de inverno na Rússia têm recuado para o patamar mais baixo em 11 anos devido à seca nas principais regiões produtoras, informou na quarta-feira a consultoria Sovecon.

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reuters@moneytimes.com.br
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