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Soja e processamento avançam no Paraguai e mostram potencial de expansão para novos “brasiguaios”

16 set 2021, 10:57 - atualizado em 16 set 2021, 12:13

 

Oleaginosa avança no Paraguai e ainda mantém oportunidades de negócios para novos imigrantes

O potencial do plantio de soja no Paraguai se amplia com a abertura de novas áreas produtivas e com as tecnologias que potencializam a produção.

Adicionado aos custos mais amigáveis em impostos, inclusive de importação, e em carga trabalhista, o país também oferece boa alternativa para processamento, elevando um potencial de ganho em exportações de maior valor agregado, como faz a Argentina.

E ajudam a compensar a valorização das terras nos últimos anos.

Na safra 21/22, com o plantio já batendo nos 15% – o do Brasil está começando – o país vai sair com 4 milhões de hectares, ou pouco acima, na primeira safra, frente as 3,7 milhões/ha do mesmo ciclo passado.

O potencial, antevisto pelo analista Vlamir Brandalizze, é de 11 a até 12 milhões de toneladas. Na mesma safra do ano anterior, foi de 8 milhões/t.

Na segunda safra de 21/22 plantada em começo de janeiro – a safrinha, apesar dos riscos sanitários de “soja sobre soja”, sem vazio sanitário -, o aumento pode ser semelhante, alcançando um total de área de 1 milhão de hectares, com alcance previsto de 1 a 1,2 milhão/t.

Boa parte de tudo isso tem a participação dos “brasiguaios”, os brasileiros e seus descendentes que migraram para o Paraguai atrás de terras baratas. População estimada em mais de 400 mil pessoas.