Soja e milho testam fuga do financeiro, com correção sobre perdas e esperando fundamentos
Em uma semana de perdas intensas, que, para a soja, começou na segunda e, para o milho, na terça, há uma fragrante tentativa de correções dos fundos nesta sexta (2) e de descolamento dos reflexos dos mercados financeiros, origem do desvio de recursos das commodities estes dias.
Os indicadores de risco econômico estão mais leves – dólar index baixa e futuros de ações mistos – e Chicago procura posições, tímidas, sobre bagatelas, além de estancarem a hemorragia das cotações à espera da volta dos fundamentos.
A cotação da oleaginosa fechou a quinta abaixo dos US$ 14, por exemplo, régua que o mercado não quer perder.
Com relatos oficiais de ontem, de quase 1 milhão de toneladas vendidas pelos americanos para destinos desconhecidos, procura-se suporte contra os indicativos de que a colheita, perto de começar, estará melhor do que se esperava.
A tela de novembro sobe quase 1%, a US$ 14,08 o bushel.
No caso do milho, as condições da safra americana, tanto pelo USDA quanto pelo registro recente da expedição Pro Farmer, são piores em decorrência do clima.
Às 8h10 (Brasília), o contrato futuro do milho de setembro vai a mais 0,65%, cotado a US$ 6,63.
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