Soja e milho testam Fed em 0,75 pp já nos preços e se ajustam tecnicamente em seus quadrados
A terça-feira (20) está pronta para manter a volatilidade das variáveis por si só ainda bastante cambiantes da soja e milho. Chicago desponta para movimentos técnicos.
O cenário financeiro deverá adicionar cautela, à véspera do Federal Reserve (Fed), amanhã, embora alguns analistas de commodities nos Estados Unidos já consideram que o novo aumento de juros esteja absorvido pelo mercado na base de 75 pontos.
A soja está na linha da estabilidade, em torno de mais 0,10%, a US$ 14,62 no novembro, tentando escapar e seguir a recuperação, na segunda, das perdas da semana passada com notícias de demanda nova pela China sobre o produto americano e argentino.
Mas, o compasso do bom andamento do plantio no Paraná e informações de que no Mato Grosso a semeadura terá apoio climático, são fatores limitantes, além do início da colheita nos EUA.
Ademais, o USDA, ontem, avaliou levemente para cima as condições das lavouras americanas.
A menos que mais notícias de vendas internacionais em todas as origens surjam ao longo do dia.
Para o milho, a tela de Chicago, no vencimento de dezembro, sente algum movimento também pelo reporte do governo, sobre a qualidade do cereal modestamente pior que na semana passada, também em relação à colheita.
A cotação avança 0,70%, em US$ 6,83, às 7h45.
Porém, o mercado ainda ficará atento ao plantio do milho de verão brasileiro e à necessidade de exportações do milho de inverno, para dar lugar à soja a partir de dezembro já que o plantio da oleaginosa não deverá mostrar atraso como em 2021.
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