Soja e milho recuam em Chicago por preocupações com macroeconomia e biocombustíveis
Os contratos futuros da soja negociados em Chicago atingiram o menor patamar em quase dois meses nesta sexta-feira, enquanto o milho tocou uma mínima de quase um mês, diante de preocupações macroeconômicas e chuvas favoráveis às safras no Meio-Oeste e Planícies dos Estados Unidos, disseram analistas.
Os futuros do óleo de soja recuaram mais de 5% após a notícia de que a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês) recomendará uma redução na mistura obrigatória de biocombustíveis no país em 2021.
O trigo acompanhou a tendência do mercado e também caiu.
O contrato novembro da soja fechou em queda de 29,25 centavos de dólar, a 12,9075 dólares por bushel, após ter recuado até 12,7725 dólares, menor nível desde 28 de junho.
A referência do óleo de soja para dezembro cedeu 3,27 centavos de dólar, para 56,65 centavos de dólar por libra-peso, recuperando perdas após chegar a atingir o limite diário de baixa de 3,5 centavos.
O contrato dezembro do milho perdeu 13,75 centavos, a 5,37 dólares/bushel, depois de tocar uma mínima de 5,3250 dólares, mais baixo patamar desde 26 de julho.
“Estamos vendo uma sessão de aversão ao risco”, disse Terry Reilly, analista sênior do Futures International em Chicago. “Há preocupações econômicas mundiais abalando os mercados de commodities em geral”, acrescentou.