Soja e milho gaúchos sem chuvas até dia 12; excesso de umidade do solo do café e cana no radar
Em partes do Sul de Minas, novas pancadas são aguardadas nos finais de tarde, mas a duração já diminui um pouco. Situação quase idêntica boa tarde do estado de São Paulo, enquanto o Rio Grande do Sul vai de calor e ausência de água mais uns dias.
Nos últimos dias regiões cafeeiras e canavieiras paulistas e mineiras receberam de 80 a 140 mm de chuvas.
Desse modo, a boa saturação do solo de áreas de café e cana de açúcar estão assegurados, mas ainda permanece o estado de atenção, cujo excesso pode começar a comprometer as operações.
No caso da cana, o prejuízo dos últimos dias recaiu sobre a moagem, pelo retardamento da colheita em final. A cana do ano que vem segue bem, desde que o céu não fique vários dias encoberto prejudicando a incidência solar, importante para a cultura.
Seguindo a compilação de vários institutos, seguindo o modelo climático Cosmos, o excesso de precipitações já ocasiona prejuízos ao café conilon no Espírito Santo. A quantidade de saturação do solo está no radar do maior parque cafeeiro, de Minas Gerais, embora até o momento melhorou as expectativas da safra.
Para a semana próxima, as condições pluviométricas ficarão mais acentuadas.
No Mato Grosso do Sul e Mato Grosso o tempo fica um pouco mais aberto também nos próximos dias, com pancadas isoladas, mas não é majoritária a situação no Centro-Oeste todo, onde algumas áreas isoladas tinham tempo mais seco, com efeito direto sobre a soja em plantio concluído.
Goiás, exceção, está dentro de um ciclo de chuvas regulares e intensas pelo menos até a sexta.
Para o Sul a situação pouco muda antes do dia 12. A previsão de calor recorde de 40 graus no Rio Grande ainda prevalece, o que já ocasiona atrasos preocupantes para o plantio da soja e do milho de 1ª safra sobre baixa ou quase nenhuma umidade.
Na região sulista, apenas o Paraná ainda terá umidade satisfatória.