Soja e milho esticam altas anteriores com o clima na Argentina e derivados se impondo
Tanto a soja quanto o milho estão esticando os rendimentos positivos das cotações anteriores por pressão das circunstâncias do clima na Argentina.
A umidade melhorou muito isoladamente, menos que no vizinho Rio Grande do Sul, e as condições de seca e calor em prazos pouco mais longos estão no centro das atenções dos comerciantes na bolsa de Chicago.
O vencimento futuro de janeiro da soja sobe 0,47%, a US$ 14,84, e o de março, do milho, avança 0,17%, a US$ 6,53, às 7h05 (Brasília), desta quarta (21).
Na véspera, a oleaginosa conseguiu uma boa valorização ao fechamento. Após passar a manhã levemente acima das quedas do dia anterior, disparou, chegou a máximas de mais 20 pontos, em fechou em valorização de 16. Mas a ajuda
Não há tendência firme, contudo, principalmente porque tem conseguido apoio dos derivados, o farelo e o óleo, como nesta manhã.
Nas últimas sessões tem ficado dentro do novo intervalo de até US$ 14,80.
No caso do milho, o cenário é o mesmo, com pressão ainda mais forte, no horizonte, que sobre a soja, quanto à demanda mundial, ainda na linha de risco, a situação chinesa relativizando as infecções de covid e a dinâmica da guerra da Ucrânia impondo atenção, mas agora persegue o mesmo ajuste positivo.
A ajuda do financeiro também se refletiu nas duas commodities. O dólar internacional caiu quase 1%, favorecendo a tomada de risco, e agora está em realização de lucros.