Soja e milho estão em correções, podem testar fundamentos, de olho nos outros ativos de risco
A soja e o milho abriram a quarta (5) em correções técnicas de baixa, com pouca margem ainda para se saber se prevalecerá as mesmas condições ao longo do dia, em composição com fundamentos específicos.
Pelos ventos conjunturais de cada negócio, os fatores, a rigor, são baixistas para a soja e altistas para o milho.
Na tela de novembro, em Chicago, a soja cede 0,60%, a US$ 13,74, e o milho de dezembro está em menos 0,40%, a US$ 6,80, às 7h35 (Brasília).
No dia anterior, a insistência dos fundos comprados de fazer a soja não se distanciar dos US$ 14, acreditando ainda em alguma virada em um ou outro fator de baixa, mais a ajuda dos outros ativos de risco, ampararam as cotações pela segunda sessão.
O milho também teve ajuda do petróleo.
Mas a quarta também começou a desenhar a volta do risco aos mercados financeiros. Os índices de ações futuros caem nos Estados Unidos e o dólar DXY (o index, cotado internacionalmente) ganha tração.
O barril do óleo cru em Londres também está um passo atrás.
A oleaginosa tem safras tirando suporte – a americana colhendo e a brasileira plantando, e bem -, China não comprando pelo feriadão semanal e estoques maiores relatados pelo USDA no trimestre findo em setembro.
O milho está com inventários maiores nos EUA e o volume da temporada atual no país também será menor.
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