Soja e milho entram em colapso? Entenda a queda das commodities hoje
Os contratos futuros de soja e milho abriam a semana em baixa, dando sequência a mais um capítulo do colapso das commodities em 2023.
Afinal, os custos de alguns dos produtos mais importantes do mundo caem e trazem um alívio na inflação.
Conforme já mostram os números, o índice de commodities da Bloomberg recuou mais de 10% desde o início do ano para o nível mais baixo desde 2021.
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A tendência desinflacionária é sustentada por uma economia mundial à beira da recessão, queda da atividade industrial na Europa e recuperação mais fraca do que o esperado na China depois do fim da política Covid Zero.
E olhando para o Brasil, safras recordes de milho e soja devem empurrar a demanda por fertilizantes de volta aos níveis pré-guerra, conforme CEO da Lavoro, Ruy Cunha.
No entanto, o curto prazo segue dando algum suporte para a soja e o milho.
Assim, compras de barganha no início do mês e previsão de seca nos Estados Unidos ajudam os grãos.
Soja e milho
Nesta segunda-feira (5), por volta das 8h (horário de Brasília), os futuros da soja que vencem em julho recuavam dois centavos a US$ 13,50 por bushel na CBOT.
No mesmo instante, os futuros do milho também cediam dois centavos a US$ 6,06 por bushel, representando queda de 0,4%.
Contudo, os futuros do trigo sustentavam valorização de 0,4% nesta manhã, com ganho de dois centavos e meio a US$ 6,21 por bushel.
O bushel é uma unidade de medida para commodities secas, que equivale cerca de 27,216 quilos.
*Com Bloomberg