Soja e milho disparam por pressão sobre América do Sul após cortes de estoques nos EUA
Não se esperava nada mais diferente do que a disparada das cotações da soja e do milho após os dados menores dos estoques finais dos Estados Unidos remetidos pelo Departamento de Agricultura (USDA).
Com as previsões de exportações ainda em alta, mais a pressão sobre a menor safra argentina e a brasileira estacionada, os contratos de março se expandiram, respectivamente, acima dos 3,70% e próximo dos 5%.
A soja fechou acima dos US$ 14,20 e o milho passou dos US$ 5,17 na Bolsa de Chicago.
Recapitulando o que já foi noticiado, no relatório desta terça (12) do USDA, a queda nos estoques de soja irá para 140 milhões de bushels, quando no último levantamento de dezembro as amostras eram de 175 milhões, resultados de uma safra de 4,135 bilhões.
No milho, o USDA lapidou os estoques finais de 1,702 bilhão de bushels para 1,552 bilhão.