Soja e milho disparam com novo clima nos EUA; até o trigo pega carona na CBOT
Os contratos futuros de soja e milho negociados na bolsa de valores de Chicago (CBOT) mudaram o curso de queda e passavam a subir forte nesta quinta-feira (1°).
Até mesmo os futuros do trigo, com vencimento para julho, também pegavam carona no gatilho que mudou o clima nos EUA à favor dos ativos de risco.
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Um projeto de lei para suspender o teto da dívida de US$ 31,4 trilhões do governo norte-americano e evitar um calote desastroso superou um importante obstáculo processual na Câmara dos Deputados do país.
Assim, o terreno está mais pavimentado para uma votação sobre o acordo entre democratas e republicanos. Dessa forma, o texto suspende o teto da dívida dos EUA até 1º de janeiro de 2025.
Com isso, o apetite a risco dos investidores melhora.
Mesmo com previsões de chuvas benéficas nas lavouras do Meio-Oeste dos EUA em junho pressionando as commodities agrícolas para baixo, conforme traders.
Então, por volta das 8h (horário de Brasília), os contratos futuros da soja subiam 16,25 centavos a US$ 13,16 por bushel.
Conforme dados da CBOT, os futuros do milho avançavam 5,5 centavos a US$ 5,99 por bushel.
No mesmo instante, os futuros do trigo saltavam 9,5 centavos a US$ 6,03 por bushel, revertendo a realização de lucros no fim de maio.
O bushel é uma unidade de medida para commodities secas, que equivale cerca de 27,216 quilos.