Soja e milho devem operar sob cautela, com pequenas variações, à espera de China e USDA
Salvo notícias positivas vindas da demanda chinesa, os grãos devem operar sob cautela dos negociantes nos próximos dias, além das pequenas variações diárias dos dois lados da tabela sob o efeito de informações pontuais dos players ou do mercado financeiro.
Esta segunda (22), os vencimentos mais curtos da soja e do milho mostram o cuidado da sessão que sai da madrugada na bolsa de Chicago. A primeira, no contrato maio, está em mais 0,10%, em US$ 14,16/bushel, e o milho, para o mesmo mês de entrega, em menos 0,47%, em US$ US$ 5,54.
Os agentes aguardam o relatório sobre o plantio nos Estados Unidos, que o Departamento de Agricultura (USDA) deverá divulgar dia 31, bem como acompanham o novo quadro de infecções no plantel chinês de suínos pela peste suína africana, que delimita a demanda por ração.
Mas há um fator de pressão sobre as commodities porque o clima melhorou no Corn Belt e pode-se aguardar maior área destinada à oleaginosa e ao cereal, como já havia sido anunciado há algumas semanas.
Aqui no Brasil, o fim da colheita da soja ainda marca certa dúvida sobre o tamanho da safra, especificamente se o volume maior inicialmente projetado se consolidará ou será pouco menor. Acima da safra 19/20 é certeza.
E os embarques, apesar de em ritmo mais acelerado, ainda contam com atrasos nos portos.