Soja e milho: correção técnica após severas perdas, mas sob desafio da aversão ao risco

Após as últimas sessões baixistas influenciadas pelos mercados financeiros, as duas principais commodities agrícolas estão com correções positivas, mas não foi afastada a aversão ao risco atrelada à escalada das restrições às economias, impactadas pelo novo surto da covid-19.
O movimento de ajuste era esperado, como ocorre sempre após severas perdas – ou, na mão contrária, quando há realização de lucros após fortes ganhos -, casos da soja e do milho, principalmente.
No pregão da quarta, a oleaginosa perdeu de 19 a 25 pontos, adicionados ontem em mais até 5,50. O milho caiu de 14 a 17 pontos, na soma dos dois dias.
Às 9h25 (Brasília), a soja ensaia mais 0,69% no novembro, 6,4 pontos, em US$ 10,58 o bushel, e mais 9,2 pontos no contrato de maio, US$ 10,46, mesmo sob notícias de avanço do plantio no Brasil, o que já seria um fator de baixa.
O milho vai a mais 0,25 a o,75 pontos nos vencimentos março e maio, ambos em torno dos US$ 4. .
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