Soja e milho: compradores de pechinchas aproveitam para testar relatório de exportações do USDA
A soja e o milho seguem atraindo compradores de pechinchas, como na quarta.
Após várias sessões de baixas em Chicago, no qual a soja, por exemplo, desceu para o intervalo do US$ 14, compras técnicas de barganhas estão no radar.
Nesse cenário, pouco se aposta na manutenção de ambos os resultados que se veem nos terminais dos futuros nesta hora (7h35, Brasília), da quinta-feira (2). O USDA deve divulgar dados semanais de exportações americanas e novidades, se surgirem, ditarão direcionamento do dia.
Para a soja, mais 0,20%, a US$ 14,96; para o milho, mais 0,60%, a US$ 6,39. Os dois vencimentos para maio.
O milho ainda tem um amparo de fundamento, conhecido na véspera, de aumento provável de fabricação de etanol nos Estados Unidos. E alguma preocupação com áreas de plantio do safrinha fora da janela ideal no Brasil, o que limitaria o desenvolvimento.
Mas, juntando das duas safras, os números são poderosos.
No caso da soja, prevalece o entorno baixista de safra brasileira encorpando em números finais expressivos – entre um mínimo de 150 milhões/t e 155 milhõest, como a StoneX reportou -, exportações de fevereiro abaixo do mesmo mês de 2022, e a próxima safra dos Estados Unidos em linha de recorde, se o clima ajudar.
A Argentina em quebra já foi para os preços.