Soja e milho caem em Chicago com mercado digerindo ameaças de Trump
Os contratos futuros da soja e do milho negociados na bolsa de Chicago caíram na terça-feira (26), depois que o presidente eleito Donald Trump ameaçou impor tarifas contra os principais parceiros comerciais.
Além disso, o tempo favorável nas regiões produtoras de soja da América do Sul pressionaram os preços, disseram os traders.
Trump, que assumirá o cargo em 20 de janeiro, disse na segunda-feira que imporia uma tarifa de 25% sobre as importações do Canadá e do México até que esses países reprimissem as drogas e os migrantes que cruzam a fronteira, além de definir uma tarifa adicional de 10% sobre as importações da China.
As quedas na soja foram atenuadas por um aumento nos futuros do óleo de soja.
Os contratos futuros do óleo da oleaginosa em Chicago subiram porque as tarifas aumentariam a perspectiva de que mais óleo de soja americano seja usado em biocombustíveis, disseram os traders.
Espera-se que o tempo chuvoso alivie as preocupações com a seca na safra de soja da América do Sul.
O contrato janeiro da soja caiu 2,25 centavos, a 9,835 dólares o bushel.
O óleo de soja mais ativo fechou em alta de 1,38 centavo, a 42,71 dólares por libra-peso.
O milho caiu 5 centavos, fechando a 4,28 dólares por bushel, enquanto o trigo subiu 2,25 centavos, 5,58 dólares a bushel, em recuperação técnica.